domingo, 31 de julho de 2016

Mulheres começam a dominar os tatames de muay thai

Há dez anos, poucas mulheres se interessavam pela modalidade. Hoje, se equilibrou o espaço entre homens e mulheres. A combinação une perda rápida de calorias, tonificação corporal, anti-estresse e defesa pessoal, as mulheres se sentem mais seguras quando praticam alguma arte marcial.


Mãos que antes só tinham traços brutos se misturam agora nas academias às que apresentam unhas esmaltadas.

Nas luvas, toques de delicadeza e feminilidade, mas que não fazem das mãos que as usam menos firmes. As mulheres estão dominando o tatame, basta conferir o movimento nas academias que oferecem artes marciais.

“A atividade é muito relaxante. É um momento em que você esquece o restante do mundo e fica só você e seu treino. A concentração é fundamental”. Estas são palavras da professora graduada pela Liga Brasileira de Muay Thai, Giselle Ramos.

Desde criança, Giselle acompanhava os campeonatos de artes marciais que passavam pela televisão. Apesar de se considerar espoleta na infância, ela nunca imaginou seguir esse caminho.

Em 2005 teve seu primeiro contato com o Muay thai e de lá para cá vem se aperfeiçoando. Em fevereiro de 2014, ela conseguiu a graduação preta diretamente pela embaixada tailandesa em Brasília.

“Comecei a praticar por atividade física. Queria um exercício que não fosse monótono e rotineiro. Me apaixonei logo de início”, enfatiza a professora.

“Os treinos antes eram bem mais pesados do que hoje, mas a superação de limites em cada treino fez com que eu me apaixonasse cada vez mais”, completa.

Em 2008, Giselle teve sua primeira experiência como professora, por um mês, quando sua instrutora foi disputar o mundial na Tailândia. Depois de um tempo, ela precisou se afastar e Giselle assumiu a turma feminina.

Os amigos interessados pelas artes marciais pediram para que ela começasse a dar aulas em Içara, pois a cidade carecia desse tipo de esporte. Motivada por estes pedidos, ela resolveu então dar início a nova empreitada.

Há dez anos, poucas mulheres se interessavam pela modalidade. Hoje, se equilibrou o espaço entre homens e mulheres e o motivo Giselle explica: “A combinação é perfeita, perda rápida de calorias, tonificação corporal, anti-estresse e defesa pessoal. Com o mundo violento do jeito que está, as mulheres se sentem mais seguras quando praticam alguma arte marcial”.

A gerente financeira Mainara Agustinho, 30 anos, é aluna de Giselle na academia Explosion de Içara, e garante: “Com o muay thai consegui perder peso e medidas. Além de me ajudar no condicionamento físico, também me fez ser mais disciplinada. Recebi o convite para treinar através de uma prima. Começamos a ir juntas e hoje não troco o muay thai por esporte algum. Lá formamos uma família”.

Homens na luta

Apesar da atual paixão feminina pelo esporte, os homens também compõe boa parte dos alunos de muay thai. O.montador de estruturas metálicas Samuel da Luz, 31 anos, conta que no início passou a praticar o esporte para perder peso. “O resultado foi imediato. Além disso, ganhei tonificação muscular e mais disposição no dia-a-dia”, conta.

Atualmente Giselle trabalha em conjunto com o marido, Leandro Landin, que também é professor. Juntos eles tentam fazer um trabalho de acompanhamento dos atletas. Alguns treinam apenas para praticar a arte; outros são treinados para competir, tanto homens quanto mulheres.

“Procuramos, além da arte marcial como atividade física, trabalhar a parte da filosofia e respeito que ela tem em sua origem, com nomenclatura e golpes realmente tailandeses”, explica Landin.

UFC contribui com divulgação do esporte


Um fator importante que contribui com a atual grande procura pela modalidade foi o desempenho de atletas nas competições de UFC (Ultimate Fighting Championship) e as transmissões dos campeonatos pelos canais de TV (aberta ou paga).

O desenvolvedor de software Diego Martins, 25 anos, foi um dos alunos que procurou a academia em consequência do UFC.

“Queria sair do sedentarismo, perder peso, ocupar meu tempo e aprender a me defender. Como o muay thai foi uma das modalidades que mais se popularizou, acabou me chamando atenção. Fui atrás e comecei a praticar. Hoje já obtive muitos resultados, como a perda de peso, descontração e ganho de resistência”, conta Martins.

Apesar dessa vantagem os professores alertam: “Cada modalidade tem sua filosofia e segmento marcial. O UFC tem atraído pessoas e é nessa parte que nós profissionais temos que trabalhar, para que o aluno não se confunda e pense que artes marciais é um show de socos e chutes”.

Para qualquer idade

O muay thai pode ser praticado por qualquer pessoa em qualquer idade. Basta ter em mãos um laudo médico atestando estar habilitado a praticar exercícios. Por ser um esporte que envolve chutes e socos, deve-se praticar com segurança. Para isso se tem equipamentos de proteção, tais como: luvas, caneleiras, ataduras, capacetes, coletes e outros.

Ranking de conquistas

Baseado nos relatos e conquistas dos atletas que praticam muay thai, segue uma lista sem base estatística, apenas para servir de estímulo e motivação para quem ainda tem dúvidas se deve ou não praticar a arte.
  • Perda de peso instantânea.
  • Mudança no corpo (pernas e braços mais torneados).
  • Abdômen sarado sem abdominal.
  • Alívio do estresse e descarrego de tensão.
  • Mulheres sentem-se mais seguras e aptas a praticar a defesa pessoal.
  • Ocupação saudável.
  • Mais disposição no dia-a-dia.

* Daiane Simão da Silva é acadêmica do curso de Jornalismo da Faculdade Satc.

Matéria publicada no site SATC

Tai chi chuan faz bem às pessoas com problemas cardíacos

Especialistas defendem que o tai chi chuan passem a ser prescritos a esses pacientes.


As vantagens dos exercícios físicos para pessoas com problemas cardíacos são cada vez mais atestadas pela ciência. Ao movimentar o corpo, o sangue flui melhor e o coração trabalha com mais eficiência, já que precisa fazer menos esforço. Cientistas chineses resolveram investigar se esses benefícios também ocorrem com a prática de técnicas milenares, como o tai chi chuan, arte marcial que envolve concentração e respiração. Constataram, entre os ganhos, redução da pressão arterial. Detalhes do estudo foram divulgados recentemente no Jornal da Sociedade Americana do Coração.

Yu Liu, coautor do estudo e pesquisador da Faculdade de Cinesiologia na Universidade do Esporte de Xangai, conta que a intenção do trabalho era reforçar observações feitas clinicamente. “Os benefícios físicos e psicológicos para pacientes que praticam essas técnicas, que se tornam cada vez mais populares, precisavam ser determinados com base em evidências científicas”, disse, em comunicado à imprensa.

Partindo dessa motivação, Liu e colegas analisaram 35 estudos, somando 2.249 participantes de 10 países. Os pesquisadores perceberam que pessoas com doenças cardiovasculares e que tinham como hábito a prática de tai chi chuan, chi kung e baduanjin apresentaram reduções na pressão arterial e nos níveis de mau colesterol (LDL) e triglicérides — tipo de gordura presente no sangue que aumenta os riscos cardíacos —, além de redução de sintomas depressivos. Não houve avanços significativos na frequência cardíaca (quantidade de vezes que o coração bate por minuto) e no nível de aptidão aeróbica dos participantes.

Os cientistas destacam que a pesquisa analisou o grupo de uma forma mais geral. Por isso, impactos quanto ao tempo de dedicação dos exercícios chineses — os participantes foram acompanhados por no máximo um ano — poderiam ter um peso importante nos resultados. Apesar da necessidade de uma análise mais detalhada, eles acreditam que o trabalho reforça a necessidade de atividades físicas para pessoas com problemas cardíacos e mostram como o tai chi chuan e outras práticas chinesas podem ser uma boa opção para quem necessita se prevenir de complicações como derrame e infarto.

Qualidade de vida
Roberto Candia, cardiologista do Laboratório Exame, em Brasília, ressalta um ponto específico do estudo: um teste em que participantes tinham que se submeter a caminhadas com seis minutos de duração. “Aqueles que realizavam exercícios chineses tiveram desempenho superior, além de melhoras na qualidade de vida, atestadas pelos questionários respondidos. Isso já mostra como essas atividades podem ser benéficas ao corpo e à mente”, avalia.

O especialista destaca também que essas atividades podem ser incorporadas às prescrições médicas para pacientes que precisam se proteger de problemas cardíacos. “Muitas vezes, recomendamos os exercícios aeróbicos ou uma corrida moderada, mas tem gente que não gosta, que odeia academia. Técnicas como o tai chi chuan podem ser uma opção. E, se os benefícios mostrados no estudo realmente ocorrem, as chances de um derrame podem ser bastante reduzidas”, completa.

Os pesquisadores darão continuidade ao trabalho e pretendem estudar os benefícios das práticas chinesas em um número maior de enfermidades, além das cardíacas, e em pessoas que as praticam há mais de cinco anos. “Estamos otimistas, pois os exercícios tradicionais chineses geram um baixo risco físico durante a prática e prometem uma intervenção que pode ser útil na melhoria da qualidade de vida em pessoas com doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causa de incapacidade e morte no mundo”, destacou Liu.

Matéria publicada no Correio Braziliense.

Diploma para mestres em artes marciais?

Assunto foi discutido em audiência pública para saber se mestres em artes marciais devem ter formação em educação física.





Debatedores divergiram nesta terça-feira (17) sobre a necessidade de os mestres de artes marciais terem formação em educação física. O assunto foi discutido em audiência pública proposta pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e do Esporte da Câmara dos Deputados.

Para o presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), José Steinhilber, é necessário que a entidade passe a regulamentar as atividades marciais e que os profissionais tenham formação superior para melhor ministrar os ensinamentos.

“Devemos fazer uma junção entre a educação física e os tipos de artes marciais. É necessário que haja uma formação mínima para que possamos garantir que a sociedade seja atendida por um profissional com conhecimentos adequados de educação física”, disse.
A opinião de Steinhilber está de acordo com o projeto de lei que regulamenta a profissão de instrutor de artes marciais (PL 6933/10) e com o que cria regras para o ensino e a prática de lutas e artes marciais (PL 7890/10).

Restrição indevida

Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) acredita que as experiências e os conhecimentos dos mestres em artes marciais são de grande importância e não devem ser limitados à formação em ensino superior. “Como é que eu vou enquadrar o que seria um mestre de luta marcial na condição de que deveria ser formado em educação física, como é que eu vou enquadrar estes profissionais que trazem uma filosofia, um estilo de vida?”, questionou.

A deputada ainda vê essa atitude como aniquiladora do desenvolvimento das atividades no País, pois muitos dos mestres atuais não possuem nenhuma formação e dificilmente se sujeitariam a isso.

“Muitos mestres de artes marciais teriam que ter curso superior, você não pode vincular a atuação deles ao diploma. Assim você mata a prática cultural. Nós estamos fazendo uma restrição e jogando na ilegalidade aquele que não tiver formação na área para exercer a função de mestre”, finalizou Kokay.

Para o deputado Wolney Queiroz (PDT-PE), o entendimento sobre a exigibilidade é outro. Ele acredita que a formação em educação física acrescentará na formação de novos profissionais em artes marciais, uma vez que os mestres terão conhecimentos técnicos sobre o corpo humano e suas formas de condicionamento.

“Eu já conversei com alguns amigos atletas e todos eles dizem que ter formação em educação física é um diferencial positivo nos treinamentos de alta performance exigidos”, disse o deputado.

Conselho Federal de Artes Marciais

Outro assunto debatido na audiência foi o projeto de criação do Conselho Federal de Artes Marciais (PL 2889/08) para atender as necessidades específicas que cercam as atividades. O presidente da Liga Nacional de Karatê (LNK), José Carlos dos Santos Oliveira, afirmou ser favorável ao novo conselho, por entender que o Conselho Federal de Educação Física exige obrigações que as academias de artes marciais não conseguem arcar.

“Ninguém quer saber do Confef, em lugar nenhum do Brasil, porque ele fecha as academias, põe o pessoal na parede e, se não regularizar, fecha. As artes marciais precisam ter sua direção certa, o seu próprio destino, o seu próprio conselho, não precisa do Confef. Está na hora de homologar este conselho federal de artes marciais”, afirmou Oliveira.

Ele ainda disse que a criação de um conselho específico será importante para regular as academias de acordo com a realidade e as tradições existentes nas artes marciais.

“Alguns alunos saem da nossa associação e abrem academia sem a qualidade necessária. Mas a gente não pode fechar, porque não temos autoridade para isso. É necessário regulamentar a situação”, declarou.

A audiência foi solicitada pelo relator das propostas na Comissão de Trabalho, deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE).

Matéria publicada no site Cenário MT.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Curso de Kumitê com Mano Santana

A Federação Pernambucana das Associação de Karatê estará realizando na cidade de Caruaru um curso de Kumitê com o Professor MANO SANTANA.

O curso ocorrerá nos dias 09 e 10 de Setembro de 2016. O local não foi apresentado ao cartaz de divulgação.
Para mais informações Contato (81) 9.9722-9977.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Cérebro vale mais do que músculos no karatê

Membro das forças especiais do Sri Lanka faz exercício do caratê: quanto mais prolongado for o treinamento, maores são as mudanças.
Da AFP
Paris - O poder cerebral, e não a força bruta, pode explicar que os especialistas em karatê consigam quebrar tijolos com um simples golpe com a mão, afirmaram cientistas, segundo os quais anos de treinamento em artes marciais alteram o cérebro.

Cientistas compararam na Grã-Bretanha os golpes curtos de uma dezena de especialistas em karatê com os de 12 principiantes em bom estado físico, e descobriram que o segredo dos donos de faixa preta não está no poder muscular, mas na capacidade de coordenar a velocidade máxima do ombro e do punho.

Isso permite maior aceleração e maior impacto, afirmaram os cientistas no último número da revista Cerebral Cortex.

Em seguida, os cientistas escanearam os cérebros dos dois grupos e descobriram que aqueles que davam golpes mais fortes apresentavam mudanças na estrutura da substância branca, que transmite sinais entre as regiões cerebrais de processamento.

Quanto mais prolongado for o treinamento, maiores são as mudanças.

"Os faixas pretas de karatê conseguiram coordenar rapidamente seus golpes com um nível de coordenação que os principiantes são incapazes de produzir", afirmou em um comunicado um dos autores do estudo, Ed Roberts, do Departamento de Medicina do Imperial College de Londres.

"Nós pensamos que a capacidade pode estar relacionada com a sintonia das conexões neurais no cerebelo (parte do cérebro que controla a coordenação motora), permitindo sincronizar seu braço e os movimentos do tórax em forma muito precisa", afirmou.

Os cientistas acreditam que, através do processo de adquirir uma habilidade, os padrões de conduta da atividade cerebral se adaptam quando melhora o desempenho.

Agora também acreditam ter encontrado mudanças na estrutura cerebral.

"Isto tem implicações em nossa compreensão sobre o papel da conectividade da substância branca na coordenação motora", destacou o estudo.

Fonte:

domingo, 3 de julho de 2016

18º Campeonato Pernambucano de Kung Fu / Wushu

A Federação de Kung Fu / Wushu do Estado de Pernambuco realizará neste dia 10 de Julho a partir das 09:00 da manhã o 18º Campeonato Pernambucano de KUNG-FU.

Segundo sua página no Facebook, as inscrições para participantes custaram R$ 50,00 já para os espectadores deverá contribuir com 1 kg de alimento, os alimentos serão doados para uma instituição de caridade denominada Lar de Clara.

Acompanhe mais notícias no Facebook da Federação de Kung Fu/ Wushu do Estado de Pernambuco.


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