© Getty Sarah Menezes, judoca brasileira |
Depois de uma sequência de resultados ruins nos últimos anos, a judoca brasileira Sarah Menezes voltou a se inserir entre as principais atletas do mundo. E isso às vésperas das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, fato que a anima a sonhar com mais uma medalha de ouro, desta vez diante da torcida.
Sarah caiu de rendimento após o histórico título nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e chegou a ter sua vaga no Rio ameaçada por Nathalia Brígida, mas renasceu nesta temporada. Foi ao pódio em todas as competições que disputou em 2016 e já garantiu antecipadamente seu lugar na equipe nacional olímpica.
"Isso é muito bom. É mais motivador ainda. É muito bom também cair para subir de novo e ter o reconhecimento, você se avaliar. Vejo que hoje estou em um momento muito bom. E agora é continuar trabalhando, persistir e arriscar sem ter medo de errar", explicou.
A melhora de rendimento no tatame a poucos meses para os Jogos anima a judoca piauiense, tanto que ela já começa a sonhar em repetir o resultado obtido há quatro anos na capital inglesa. E a projeção é feita por seu histórico recente de lutas contra algumas das melhores atletas do mundo.
No Pan-Americano de judô de Havana, ela subiu ao lugar mais alto do pódio, derrotando na final a argentina Paula Pareto, campeã do Mundial de 2015 e prata no de 2014. No ranking divulgado pela Federação Internacional de Judô no domingo, a brasileira aparece na quarta colocação da categoria ligeiro (-48kg).
"Dá para sonhar com a medalha de ouro. Mas é importante ganhar qualquer medalha. E acredito nisso pelo meu histórico, pelas lutas e as adversárias. Estou enfrentando algumas das mais bem ranqueadas e vejo que tenho chances reais de estar de novo no pódio", disse.
Parte da recuperação de Sarah pode ser explicada por sua mudança para o Rio de Janeiro. Em 2015, ela deixou Teresina e passou a morar e treinar na cidade-sede dos Jogos Olímpicos, onde encontra mais atletas de alto nível para fazer os trabalhos no tatame.
No Rio também está mais perto da comissão técnica da Seleção Brasileira, que a auxilia com a preparação psicológica e acompanhamento nutricional. Os treinos físicos, táticos e técnicos ocorrem diariamente, em ginásios próximos à casa da judoca piauiense, que assim perde pouco tempo em deslocamentos.
"Na minha cidade já não conseguia mais fazer treinos específicos, a parte da luta. Todo o resto da estrutura existia, mas faltava ter pessoas para treinar. E o judô é o esporte individual mais coletivo que existe, você precisa de outros atletas para treinar", esclareceu.
Fonte: www.msn.com
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